Introdução ao Planejamento
Por que planejamos? O que precisamos para efetuar um bom planejamento? Como planejar?
Essas perguntas são a base para a construção de um processo, muitas vezes difícil, de planejamento nas redes de ensino. Não há um planejamento sem que o objetivo esteja claro e, da mesma forma, não há um planejamento sem que o diagnóstico da situação ou do problema tenha sido realizado.
Neste caso, o objetivo é bem claro: implementar uma política, ação ou programa que vise alterar a situação dos estudantes em distorção idade-série, garantindo a eles o direito de aprender e se desenvolver, avançando em seus estudos.
Pois bem, se temos o objetivo e o diagnóstico realizado (1ª etapa do nosso curso), agora basta passar para essa etapa do Planejamento? Não. O diagnóstico anda junto com o planejamento, não basta acabar uma etapa e ir para a outra, elas estão fortemente relacionadas e qualquer movimento na etapa do Diagnóstico teremos que refazer o planejamento, ou seja, re-planejar e vice-versa, o planejamento, às vezes, nos indica a necessidade de um diagnóstico mais específico.
Mas, não basta detalhar um planejamento, pensar em tudo que é necessário, cronograma, responsáveis… ele precisa sair do papel, ou seja, ele só tem validade se for colocado em prática, revisto, reajustado e se tiver refletido os objetivos que se quer atingir. Da mesma forma, não funcionará se o planejamento for realizado somente pelo gestor e depois apresentado aos demais atores. É necessário que o processo seja participativo, só assim, conseguiremos as ações coordenadas e articuladas entre os diversos níveis de gestão da educação e destes com a sociedade, para realizar o enfrentamento da cultura de fracasso escolar.
Vamos ver um pouco mais sobre isso, as ações e etapas envolvidas no Planejamento e o papel de cada perfil – gestor de rede, escolar e professores – no vídeo abaixo.